A ansiedade culmina no comportamento nervoso e enérgico de quem espera em vão. Depois, nada será diferente e a antecipação do que se poderá sentir prevê isso mesmo: o caos que te envolve o estado de alma manter-se-á sempre.
Assim és.
Aquilo, que tão fulgurosamente anseias não chegará.
Bloqueias.
Tens medo, disso e do oposto: o risco.
Dás passos seguros numa rua frenética que te asfixia.
Existes também na ansiedade resultante de quem tenta sucumbir ao pensamento mais diferente de si. Temes o futuro porque sabes o que nunca será.
A culpa é tua.
O silêncio impera, agora. Embalas-te na sonolência.
Algum dia acordarás?
Por Cristina Silva
Por Cristina Silva
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